terça-feira, 18 de agosto de 2015

A vida é como um jogo de incertezas que em cima de nossos pretextos, construímos nossas verdades.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Processos obstrutivos nos grupos e instituições.

Para quem convive em grupo, seja social, institucional ou familiar, segue colaboração de Luiz Carlos Osorio acerca dos:

PROCESSOS OBSTRUTIVOS NOS GRUPOS.

Diz-se que o homem é um ser gregário, aludindo-se com isso à sua inata tendência a agrupar-se para assegurar sua identidade e sobrevivência como espécie. O homem é o único ser vivo que não se agrupa apenas para defender-se dos perigos naturais ou para multiplicar sua capacidade de prover sustento. O homem também se agrupa para instrumentalizar seu domínio e poder sobre seus iguais.
Sabemos que os seres humanos são capazes de inibir seu desenvolvimento psíquico e comprometer seriamente a realização de seus projetos de vida a partir de mecanismos autodestrutivos, que vão desde as inofensivas somatizações que afetam os indivíduos em geral até condutas francamente suicidas. Se referimos aqui nos processos obstrutivos lentos, insidiosos e crônicos que nem sempre são perceptíveis e que estão contínua e reiteradamente debilitando os organismos grupais e minando seus objetivos imanentes.
Narcisismo: através da lenda de Narciso, funda o conceito metapsicológico, a incapacidade de amar até a si próprio, visto que busca-se na imagem refletida, o estado de onipotência original, sem reconhecer o mundo e os outros, somente a sua imagem. Este fenômeno, em grupo, se evidencia por uma menor consideração pelos direitos alheios, alimentando, dessa forma, os processos obstrutivos pelo estancamento da cooperação grupal indispensável à consecução da tarefa que o grupo se propõe. Do mesmo modo, impede a admiração, porque esta implica o reconhecimento do valor alheio. Destarte as posturas narcísicas ensejam a eclosão de sentimentos invejosos.
A inveja lança suas raízes no solo que lhe é propício, o narcisismo medra, regada pela hostilidade e se espalha, qual erva daninha, no pasto da mediocridade. Sentimento paralisante, impeditivo do progresso de quem o alberga e que deixa a margem dos movimentos evolutivos de qualquer grupo do qual participe, aos quais irá sabotar, pois a emergência da criatividade grupal exacerba o mal-estar do indivíduo invejoso que, via de regra, pertence à parcela menos talentosa ou criativa dos grupos ou instituições.
Outros sentimentos ou emoções humanas comparecem e causam interferências na malha dos processos grupais, que é a arrogância e o servilismo interesseiro. Tais condutas desqualifica o mérito alheio e tem efeitos estagnantes sobre a evolução do processo grupal.

A hipocrisia é outro agente obstrutivo grupal. Hipocrisia é o reduto das atitudes que subvertem a mudança social por manter abaixo do nível crítico (hipo-crisis) a emergência dos aspectos conflitivos inerentes a qualquer agrupamento humano. Ao impedir-se, pela via cínica ou intermediação hipócrita, que venham à tona os sentimentos conflitantes, tamponam-se artificialmente as crises institucionais e abortam-se as iniciativas para promover as mudanças capazes de assegurar a continuidade dos processos grupais, e consequentemente, a manutenção da saúde institucional.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O velho e bom escotismo

Fundado por Lord Banden Powell, em 1907, o Movimento Escoteiro é hoje o maior movimento de jovens do mundo, permeando um código de conduta, caráter e civismo na vida dos jovens que dele participam.
Neste vídeo de um minuto e meio, exemplificamos a vivência do escotismo.



Guajará Mirim

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como resolver o Problema do Brasil: by C. Zarichta


1) Entender que o termo “Problema do Brasil” é um pleonasmo vicioso.
Motivo: porque são sinônimos;

2) Seria necessário uma re-colonização do território.
Motivo: o país foi colonizado errado, suas estruturas políticas foram falhas desde sua fundação;

3) Entender que os tópicos 1 e 2 são ironias sarcásticas, porém refere que são mudanças estruturais e radicais (radicais no sentido de “ir à raiz”);

4) Investir 80% da arrecadação em educação: isso é, escolas de primeiro mundo com plenas capacitações dos docentes. Reestruturando o “ensino-aprendizagem” de caráter operacional e recíproco.
Motivo: a educação é a maior riqueza de uma nação.

5) Intervenção na mídia de telecomunicações: tornar estatal todas emissoras de televisão ou rádio.
Motivo: o propósito da televisão é obtenção de lucro através de comerciais, portanto a alienação do povo é igual a lucro.

6) Criação de um conselho de ética e desenvolvimento formado por: 1 representante político (presidente), Educação Científica (1 representante com pós doutorado em cada área), 3 representantes das Forças armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e 1 Representante pelos direitos universais à crenças e religiões (Formado em teologia com pós doutorado não pertencente a nenhuma religião).

7) Este conselho de Ética regularia as informações veiculadas pela mídia de televisão sem a intenção de lucro, apenas com a intenção de fazer “cidadãos com capacidade de criticar e pensar”

8) Excluir todo e qualquer tipo de bônus salarial para cargos políticos administrativos –OU- Tornar obrigatório formação específica em “Ciências Políticas” com pós em “Especialização em administração de cargos públicos Legislativos, Executivos ou Judiciários. Neste caso com salário mínimo.

9) Tornar sustentável um salário mínimo. Isso é, aumentar. Tirar de onde? Dos salários políticos absurdos e das verbas desviadas.

10) Criar tantos quanto forem necessários "Reformatórios para Transtornos de Caráter". Isso é: para todo e qualquer cidadão que usufrui do "Jeitinho Brasileiro".

11) Excluir todo e qualquer tipo de política pública de redução de danos, como bolsa família e afins.
Motivo: incentiva à comodidade alienada do povo (vagabundagem).

É só fazer valer todos os tópicos e ver o resultado em 10 anos.

Simples né? Fica a dica!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cap. I - Parte I - Uma versão da vida

A noite surgia como um manto negro a atenuar o crepúsculo daquele final de tarde de domingo. Estava em um campo grande que beirava o rio com elevadas, depressões, clareiras e muitas árvores para o sul. Ao norte havia um sítio, e dali já era visível a urbanização da pacata cidadela. — Como era possível um lugar tão belo manter sua característica natural em meio a uma cidade metropolitana? — Perguntava a si mesmo. As gramíneas daquele campo irregular pendiam de um verde escuro para quase um oliva chumbo, fazendo contraste com o topázio do céu marcado pela lua cheia amarelo-alaranjada que surgia no horizonte à sua esquerda. Seus pulmões relutavam ofegante a respirar o ar frio, em uma corrida trôpega por entre os buracos no chão que se faziam hostis em armadilhas. Mantinha no seu horizonte a sua frente uma barreira de eucaliptos, a menos de quinhentos metros que mais parecia uma muralha negra para o sul. Seu nariz parecia congelar enquanto expirava uma nuvem branca de ar condensado ao efeito do ar gélido que se dissipava no ar, e seu leve suor na testa fazia sentir uma emoção como nunca sentira antes. A noite caía rápida, e logo o azul marinho tomou conta do céu quando cada vez mais a muralha crescia à sua frente. Sua euforia era grande, pois estava vivendo um momento relativamente bom da sua curta vida. Ao aproximar-se da parede de eucaliptos, diminuiu seu passo a um caminhar lento quase cambaleando, exaurido pelo cansaço daquela corrida, onde ali, abaixo das imensas árvores, se sentia seguro novamente para fazer sua tão esperada experiência. Tudo estava quieto. Não havia ruídos de insetos, nem canto de pássaros. A noite abrangia igual como nas noites frias de inverno, porém aquela noite, conforme as coisas deviam acontecer em seu devido tempo, não seria uma noite comum, mas sim uma noite especial. Ele mal imaginara que aquela noite mudaria sua vida para sempre. Mantivera em suas mãos por todo o trajeto corrido uma pasta preta com os equipamentos necessários para sua experiência: uma máquina fotográfica Kodak, um filme fotográfico, seu caderninho e um lápis com uma borracha desgastada e roída na ponta. Dirigiu-se até a base de um dos eucaliptos, revirou alguns galhos e folhas secas no chão e localizou o tripé da câmera escondido anteriormente. Assustou-se com uma aranha de tamanho médio que ficara presa a uma teia ao tripé. Tentou matá-la, mas ela escondeu-se nas folhas no chão e fugiu. Agora nada mais iria impedi-lo de realizar sua façanha, e certamente iria causar inveja nos coleguinhas com seu trabalho de geografia na escola. Isso lhe causara certo orgulho. Mesmo que seu irmão descobrisse que pegara sem pedir o equipamento, já seria tarde. O que importava é que sua experiência já tivesse pronta e causando inveja. E receber os elogios dos professores e os olhares curiosos dos colegas era reconfortante. Havia uma imensa vontade de estudar os astros, e decidira fazer naquela noite uma foto, deixando a ocular da câmera aberta por uma hora, tempo suficiente para desenhar a trajetória do movimento da lua na foto. Não havia nem vento e tudo estava perfeito. Aquela era a noite certa para isso, e sua alma encharcava-se de felicidade por realizar o que tanto queria.
(continua)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Violência na Internet

Existem várias formas de violar  os direitos das pessoas, sendo uma delas muito comum através da internet, onde pessoas explicitam fotos de conteúdo violento ou repugnante achando que estão salvando o mundo com a seguinte frase:
"Se você é contra, compartilhe!!"
São crianças com hematomas, cães dilacerados, enfim, fotos que embrulham o estômago de qualquer pessoa normal que tenha um mínimo de sensibilidade.
Imagine agora você abrindo o facebook e ver um link com milhares de compartilhamentos que mostra uma foto de uma criança sendo sadicamente abusada por um psicopata, e logo abaixo da foto, uma frase dizendo: "Isso tem que acabar! Compartilhe se você é contra!"
Compartilhar? Onde está o escrúpulo dessas pessoas de quererem divulgar o que justamente dizem que tem que acabar? Como se agredir os outros fosse mudar alguma coisa.
Saibam que pessoas que são capazes de cometer este tipo de maldade não sentem culpa pelo que fazem, são pessoas com uma diferença na amídala cerebral responsável pelas emoções. E consequentemente pelo sentimento de culpa. Em geral, são pessoas doentes na área afetiva de sua psiquê. No entanto, mostrar uma foto de um cão dilacerado, não vai sensibilizar as pessoas que cometem tais crimes, e sim àquelas pessoas normais que acessam as redes sociais, que por direito, deveriam ser privadas deste tipo de conteúdo violento.
Às vezes penso que isso se deve à orkutização do facebook, onde as pessoas buscam implacavelmente a "exaltação do eu", buscando ser muito conhecido nas redes sociais através de estratégias de divulgarem links polêmicos, achando que com milhares de compartilhamentos, ficará mais famosa ou mais conhecida.
Ei, você que se encaixa nisso, você está fazendo isso errado. Pense melhor!

sexta-feira, 17 de junho de 2011